Os Superapps

  • 26 jul 2022

O instituto Qualibest realizou uma pesquisa em setembro de 2020 que averiguou que 92% dos internautas entrevistados já haviam encomendado ou contratado algum tipo de serviço ou produto por aplicativo ou site em smartphones. A pandemia do Coronavírus definitivamente ajudou a impulsionar este número, pois grande parte dos consumidores acabaram adaptando seus hábitos para o não-presencial, de ida à farmácia até às compras do mercado, passando por telemedicina, educação à distância ou o pedido de seu jantar.

Imagine resolver todas as demandas que esta “nova vida” (e a que seguirá sem pandemia) propõe em um só lugar? Essa é a ideia do SuperApp, um aplicativo cujo conceito é oferecer a maior diversidade possível de produtos e serviços ali dentro mesmo.

Essa tendência veio da onde? Adivinha: da China! A plataforma WeChat é a grande inspiração, pois conta com pelo menos meio milhão de mini-apps integrados e possui nada menos do que 1 bilhão de usuários… No WeChat você é capaz de trocar mensagens com os amigos, pagar suas contas e até mesmo pedir um táxi.

De forma geral, os produtos e serviços oferecidos pelos SuperApps são facilmente absorvidos por esse público ávido pela praticidade, e possuem uma boa recorrência, como compras de supermercado, deliveries dos mais diferentes segmentos, transações bancárias e até recarga de bilhete de transporte público. O grande interesse por trás do SuperApp está no enorme volume de dados dos usuários, além da margem e inteligência do cross-selling (venda adicional ao produto/serviço inicialmente buscado pelo cliente), com múltiplas possibilidades de receitas.

E aqui no Brasil, quem encabeça este movimento pelo SuperApp?

Bem, nosso país tem plenas condições de entrar nesta onda também, inclusive várias gigantes marcas brasileiras já estão na corrida, investindo maciçamente para abocanharem esse mercado. Principalmente pois nós somos uma população extremamente receptiva a novas tecnologias e amamos nossos smartphones, não apenas para interações sociais mas também para funções rotineiras, como o PIX, por exemplo, que, segundo o Banco Central, já representa 51% de todas as transações bancárias!

Por aqui, players do varejo e do e-commerce, fintechs e bancos tradicionais estão na disputa com suas propostas de SuperApps. São alguns deles: Banco Inter, Rappi e Submarino. Talvez um dos mais bem posicionados seja a fintech PicPay que, em dezembro de 2020, ganhou o prêmio de Melhor SuperApp em disputa realizada pelo IBest. Na ocasião, o voto popular definiu o PicPay como vencedor após concorrer com Mercado Pago e Ame Digital. Já na categoria julgada por especialistas, concorria também com grandes varejistas como Mercado Livre, B2W e Magazine Luiza.

E você? Já faz uso, ou melhor, já não vive sem algum SuperApp?

Agora, se seu caso também for oferecer aos seus clientes uma solução para a venda online dos seus produtos ou serviços conte com o nosso Super E-commerce da DScomm! Um plataforma que ajuda você a descomplicar os processos da sua loja virtual, com segurança, integrações com grandes parceiros e eficiência! Conte com a nossa solução e nosso compromisso em trazer até você as melhores informações e práticas de um mercado que a gente entende: da tecnologia.

Abraços virtuais! 🙂

26 jul 2022