O crescimento das vendas de alimentos no e-commerce em 2025

  • 10 abr 2025

Nos últimos anos, o e-commerce de alimentos tem apresentado um crescimento expressivo, impulsionado pela mudança nos hábitos de consumo e pelos avanços logísticos do setor. A digitalização do varejo e a conveniência das compras online fazem com que cada vez mais consumidores optem por adquirir alimentos e bebidas sem sair de casa.

O mercado de alimentos no e-commerce

No Brasil, o faturamento do e-commerce atingiu R$ 160,3 bilhões no primeiro semestre de 2024 — um crescimento de 18,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. Nesse cenário, a categoria de alimentos se destacou: teve um aumento de 18,4% no faturamento bruto e uma impressionante alta de 82,8% no número de pedidos, segundo o site E-commerce Brasil.

Mudança nos hábitos de consumo online para supermercados

No cenário global, o comércio eletrônico também avança. Em 2024, o setor movimentou US$ 4,1 trilhões e a previsão é que esse número ultrapasse US$ 6,4 trilhões até 2029, com um crescimento médio anual de 9,49%. A China lidera essa transformação, com um mercado estimado em US$ 1,4 trilhão.

Geração Z e o novo comportamento de consumo alimentar

Entre os protagonistas dessa mudança está a Geração Z — nascidos entre 1995 e 2010. Criada em um ambiente digital, essa geração tem familiaridade com plataformas online e influência direta das redes sociais nas decisões de compra.

Segundo estudos, apesar de serem grandes usuários de apps de delivery, os Gen Z também estão transformando a forma como se compra alimentos para consumo em casa. Cerca de 17% deles já fazem supermercado pela internet — índice maior que a média nacional de 15%.

Mas não é só pela conveniência: os jovens da Geração Z valorizam produtos premium e com forte apelo estético. Marcas sofisticadas e itens com embalagens atrativas viram tendência nas redes sociais, principalmente no TikTok. Para esse público, comida também é expressão de identidade.

Outros fatores que impulsionam esse comportamento:

  • Influência digital: 2 em cada 3 jovens de 10 a 22 anos relatam ver conteúdos sobre comida nas redes sociais com frequência, o que molda suas preferências;
  • Busca por exclusividade e qualidade: Gen Z gasta mais em supermercados premium do que qualquer outra geração;
  • Hábito digital consolidado: a experiência de compra precisa ser simples, rápida e eficiente — e muitas marcas já entenderam isso.

Por que o setor de alimentos cresce tanto no digital?

Alguns fatores ajudam a explicar esse salto no consumo de alimentos online:

  • Comodidade e agilidade: A rotina acelerada e o estilo de vida urbano fazem com que o consumidor prefira evitar filas e deslocamentos, optando por cliques rápidos e entregas agendadas;
  • Aprimoramento logístico: Embalagens otimizadas, entregas rápidas e centros de distribuição mais eficientes têm garantido a qualidade dos produtos até o destino final;
  • Confiança do consumidor: A familiaridade com o digital e as boas experiências em outras categorias reforçam a segurança nas compras de alimentos online.

Cases de sucesso no e-commerce de alimentos

O Brasil vive um momento estratégico para o e-commerce alimentar. E algumas marcas já estão colhendo os frutos de iniciativas bem planejadas:

Mercado Livre – Supermercado

Em 2024, o Mercado Livre registrou um crescimento de 77% nas vendas de itens de supermercado em relação ao ano anterior. Com um sortimento 74% maior e estratégias robustas, como parcerias com grandes marcas, a empresa vem se consolidando como uma das principais opções de supermercado digital.

O crescimento das vendas de alimentos no e-commerce em 2024 - mercadolivre supermercados

A marca também apostou em publicidade estratégica, como o patrocínio ao Big Brother Brasil 25. No dia da estreia da nova temporada, o GMV (Gross Merchandise Volume) da categoria subiu 82% em relação ao mesmo dia de 2023.

Além disso, funcionalidades como o botão de recompra — que permite reabastecer rapidamente produtos consumidos com frequência — mostram como a experiência do consumidor está no centro da estratégia.

Nestlé

A gigante do setor alimentício tem investido fortemente na personalização da jornada mobile. Com campanhas inteligentes e conteúdos pensados para engajar o consumidor brasileiro, a Nestlé tem se destacado pela experiência digital fluida e relevante. 

Mãe Terra

A marca de alimentos orgânicos Mãe Terra modernizou sua loja virtual para oferecer uma navegação mais intuitiva. O novo layout — criado pela Agência Auaha — trouxe resultados positivos em presença digital e conversão.

O crescimento das vendas de alimentos no e-commerce em 2024 - mae terra

O que esperar do futuro?

O setor deve continuar em expansão, com tendências que apontam para a sofisticação da experiência digital:

  • Marketplaces especializados: Sites focados em alimentos gourmet, naturais ou artesanais devem ganhar mais espaço;
  • E-commerces de produtores locais: A valorização do pequeno produtor e da produção sustentável atrai consumidores mais conscientes;
  • Assinaturas e recorrência: Modelos de delivery programado para itens como snacks, bebidas e orgânicos ganham força;
  • Integração com o varejo físico: Estratégias como “clique e retire” e hubs logísticos locais tornam a experiência ainda mais conveniente.

Conclusão

O crescimento das vendas de alimentos no e-commerce é uma resposta direta às mudanças no comportamento do consumidor — especialmente da Geração Z — e à inovação trazida pelas empresas do setor. Em um mercado cada vez mais competitivo, sair na frente significa investir em personalização, agilidade e canais digitais otimizados. O futuro já está à mesa — e ele é digital.

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10 abr 2025